domingo, 1 de maio de 2011

.mais uma de adeus.

va pra academia, coma sua salada, seu lanchinho vegetariano, va pra facul, estude... essas coisas...

eu sou uma carente maldita...

todos somos.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Azul

Voltando pra casa o telefone tocou novamente, um número desconhecido, era a cobrar, e ao atender a pessoa desligou. Retornou a ligação, mas, não atenderam.
Parou para tomar uma cerveja. Sentou no pequeno e imundo bar, bebeu duas e foi ao banheiro, quando voltou havia uma loira, de um loiro sutil, mas com os olhos de um azul absurdo, debruçava-se para o garçom lhe acender um cigarro. Caio ainda lembrava quem era ela.
A garota deveria ainda estar no segundo grau da escola, na época tinha cabelos vermelhos, não ruivos, vermelhos, coisa de adolescente. Mas, enfim, já se passara três anos daquela tarde em que o convite para o cinema acabou em nada. Depois do filme daquele dia passar em sua cabeça, a garota ainda estava por lá, debruçada no balcão.
Ficou conversando com o garçom sobre que cerveja deveria tomar naquele dia, e depois de alguns segundos Caio estendeu-lhe sua garrafa, e o garçom a serviu.
Conversaram sobre a cerveja que ele tomava e o gosto suavemente doce, e assim beberam e trocaram telefones. Como se não se conhecessem.
A viajem poderia ficar para depois, claro, mas nem tanto. E numa quarta-feira Caio disca o número que estava escrito nas costas do bilhete da tia Gláucia.
- Karen?
-Oi, quem é?
Nossa ela nem anotou o telefone – Pensou. – Sou eu, Caio.
- Ata. Oi.
-Vai fazer alguma coisa agora?
-Não, acho que não. Por quê?
-Não sei, estava pensando em ver algum filme – Que idéia estúpida, filme? Não tinham mais quinze anos.
-Qual filme?
Caio citou alguns filmes em cartaz, mas todos ela já havia visto.
-Ok! A gente decide na hora, que tal?
-Ok. Que horas? Tu passa aqui?
-Sim, as 19h40min estou passando ai.
-OK.
Não acreditava e se sentia como um adolescente novamente, pensando bem, ainda estava saindo com uma.
Chegou uns quinze minutos atrasado, como de costume, e ela já estava esperando com roupas ainda mais curtas do que antes. Procurou alguma tatuagem, mas não achou.
Nem passaram sequer na porta do cinema, foram novamente ao bar. Conversaram sobre algumas coisas idiotas, como trabalho, faculdade, projetos, tudo o que Caio já havia feito e ela estava ainda fazendo, falaram de ex-namorados, e sobre um gato que estava debruçado em um apartamento do primeiro andar do prédio ao lado, mas até o final da noite ele não se jogou.
Ela falou um pouco sobre as drogas, que o ex, ou atual namorado usava, que parecia que tinha pena dele ou coisa qualquer em que Caio não se interessava nenhum pouco.
A cerveja mais forte do que a comum já havia feito efeito e Caio tomou coragem de falar que já a conhecia, enquanto ela não sorria muito para ele durante a conversa, e claro que não foi diferente nesse momento.
Ele contou a ocasião, mas ela disse ter uma vaga lembrança e nem deu muita atenção.
Depois de pagar a conta das doze cervejas houve uma pequena discussão sobre se a conta seria dividida ou não.
Acabou que ela deveria pagar a próxima conta.
Caminharam até a porta de seu apartamento e Caio lhe pediu um beijo na hora do abraço de adeus. Foi negado com surpresa por ela. Disse que não imaginava que era essa a intenção dele. Caio disse que não era, mas estava tudo bem e ela insistiu em pedir desculpas, mas não havia motivo para isso. Seguiu seu caminho.
O telefone toque e desliga. Era ela. Caio parou, olhou para trás e ela vinha o seguindo um caminho de alguns quarteirões. Esperou. Ela chegou. O segurou e beijou. Sem dizer uma palavra e seguiu de volta ao apartamento, mas passou.
Caio sem entender ficou parado, e ligou novamente para ela, que seguia a não atender suas ligações.

A caminhada pra casa foi longa, e não havia entendido o que seria aquele beijo, ela nunca mais atendeu nenhuma ligação, era só um beijo de pena. Caio se sentiu mal, mesmo depois do beijo tão desejado. Não deveria ser daquela forma. Pena.

Chegou em casa, comeu um pedaço de bolo, que Flávia deixou na mesa. Comeu, bebeu água e dormiu algumas horas depois, pensando.

Acordou ás onze da manhã e ligou a TV, não havia ninguém em casa, nem Mário nem Flávia.

domingo, 19 de outubro de 2008

.testando? testando?.

j.ell diz:
gente!! que boniton!!!
lucasbusto diz:
que foi?
j.ell diz:
o blog!!!
lucasbusto diz:
ata .rs
to fazendo aqui ainda
j.ell diz:
bacana!
j.ell diz:
vai ficar muito brega se eu postar algo como "testando? testando"?
lucasbusto diz:
ehauheau
lucasbusto diz:
nao